quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Do sonho ao Pesadelo

Depois de ter sofrido um aborto com 8 semanas, passar por uma depressão, consegui engravidar novamente. Nos três primeiros meses, morria de medo de passar por tudo novamente, a gravidez teve algumas complicações porque adquiri pressão alta na gravidez. O tempo foi passando, e a cada dia minha alegria aumentava, tudo estava certo (aparentemente)... No dia 28/10/2012 finalmente nasceu meu Faelzinho, lindo e grande, nasceu com 3945kg e 49 centímetros, muito , muito lindo mesmo. Logo percebi que ele respirava com dificuldade, falei para todas as enfermeiras, mas todas diziam que ele estava normal. No dia 29/10 ao ir para o berçário para tomar banho, e fazer os exames de rotina, a pediatra notou que ele tinha um sopro importante no coração, chamou eu e o Raphael e explicou que achava que o meu bebezinho tinha algum problema congenito no coração, e que ele tinha que ir para a UTI. Perdi meu Chão, fui junto mas não pude ficar logo de cara com ele , porque tinha feito cesária,e de qualquer forma ele começou a fazer vários exames. Quando terminou a ecografia, a cardiologista e a pediatra da UTI nos chamaram e explicaram que o nosso bebe tinha nascido com uma cardiopatia congênita muito rara, a sindrome da hipoplasia do coração esquerdo. Nunca tinha ouvido falar na minha vida, e elas explicaram que ele tinha só metade do coração, a outra era atrofiada, que não tinha cura, mas existia uma cirurgia que era dividida em três fases. Como no Metropolitano(onde ele nasceu) não tinha os recursos necessários, no dia 30/10, fomos transferidos para o Hospital da Luz, onde foooi confirmado o diagnóstico e, para a nossa surpresa a cirurgia teria que ter 4 fases ao invés de três. ficava ali parada ao lado da incubadora do meu filho, orando pedindo , implorando para Deus não leva-lo. No dia 1/11 Foi feita a primeira cirurgia e meu bebezinho não resistiu.... Meu mundo caiu...

Um comentário:

Deise disse...

Minha Amiga, estou aqui viu????!!!!!
Quando quiser me ligar fique a vontade!
Força e muita, mas muita fé!!!
Um caloroso abraço!